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Não conseguiu ver tudo que você queria do SXSW? Vem com o TikTok e com o Update or Die ver algumas das principais tendências do festival deste ano!
O principal evento de criatividade e inovação do mundo tomou a cidade de Austin, no Texas (EUA), no mês de março. Sim, estamos falando do South by Southwest, ou SXSW para os íntimos. Todos os anos, o festival (um conjunto deles, na verdade) reúne grandes marcas e grandes nomes do cinema, da música e da tecnologia pra, em resumo, discutir tendências – as que estão em alta e as que ainda estão por vir.
E na edição de 2023, o TikTok foi em peso pra lá, com direito a casa e tudo. A Casa TikTok, nosso QG em Austin, recebeu milhares de convidados durante todos os dias do festival, com festa, ativações, espaços pra criar e gravar vídeos, sessões e workshops exclusivos e, claro, comes e bebes pra quem passasse por ali.
Só que nosso espaço era só uma parte de um festival imenso e intenso. O SXSW toma toda a cidade, e tem tantas atividades e painéis rolando ao mesmo tempo que é impossível de se acompanhar sozinho. Mas se você não foi pra lá ou foi, mas não conseguiu ver tudo que queria, calma que tem solução.
O pessoal do Update or Die mais uma vez esteve em Austin pra cobrir o que de mais legal rolou no evento. E o melhor: elencou algumas das principais tendências que foram discutidas por lá e apresentou pra gente no nosso evento Download SXSW agora em abril. Dá uma olhadinha no que eles viram por lá – e clique nos links pra saber mais lá no Update or Die:
As principais estrelas do SXSW sempre são os futuristas. Mas em 2023, os maiores palestrantes se desarmaram um pouco – uma raridade. Ainda teve muita gente trazendo suas previsões para o futuro, claro: carros elétricos ganhando as ruas com barateamento de baterias, robôs fazendo tarefas por nós, inteligência artificial criando conteúdo e todos os desafios que vêm com essa evolução foram discutidos nos palcos.
Só que as maiores conversas foram mesmo sobre prever o futuro. Será que realmente dá pra antecipar o que VEM AÍ? Pra alguns dos principais futuristas que estavam nos palcos, a resposta curta é "não". Mas não é por falta de capacidade, e sim porque essa nem deveria a questão. O trabalho do futurista, segundo eles, não é prever o futuro, e sim entender as tendências e tentar antecipar o que vai ser normal daqui a pouco.
Não foi só nas palestras dos futuristas que a inteligência artificial marcou presença. Na verdade, IA foi um dos principais temas – se não O principal – por todo o SXSW. Mas se o assunto se destaca por todos os desafios e questões que traz, a expectativa de quem entende do assunto é positiva.
Pra eles, não, as IAs hoje ainda são limitadas. Mas mesmo conforme avançarem, elas não vai substituir o ser humano, e sim servir como assistentes, potencializando o que a gente já faz de melhor: eliminar tarefas com a ajuda de máquinas. Inteligências artificiais não devem tomar empregos das pessoas, mas saber usá-las da melhor forma deve sim acabar se tornando uma vantagem profissional.
E pode se preparar pra mais mudanças no futuro, com o avanço também da computação quântica. A expectativa é de que o conceito, junto com as inteligências artificiais, produza mais transformações nos próximos anos do que nós vimos em toda a nossa existência. Só que pra essa evolução dar certo e ser boa pra todo mundo, é preciso pensar em como tornar isso inclusivo e acessível pra que todos tenham oportunidade.
Mas se, com IA, já dá pra criar até uma psicoterapeuta digital que fala como uma das maiores especialistas do mundo, o que impede essas inteligências de tomarem nosso espaço? Simples: o fator humano, que segue (muito) essencial. A gente precisa de contato humano, das nuances das relações e de saber que, do outro lado, há uma pessoa falando com a gente. Sem isso, cria-se uma intimidade artificial, que afeta até nossa empatia.
O fator humano também foi tema central de painéis sobre um dos principais movimentos sociais da atualidade, em conversas sobre filantropia e até em discussões sobre o futuro do trabalho – que inclusive sim, tiveram a ver com a semana de 4 dias.
Já que a gente tocou no assunto "futuro do trabalho", que tal falar do futuro das empresas também? No SXSW deste ano, teve muita marca mostrando suas diferentes abordagens e visões de ESG (a governança ambiental, social e corporativa) e se posicionando em vários tópicos, em especial o clima. E entre as ações e os painéis de nomes mais conhecidos entre marcas ativistas, as chamadas Climate Techs foram tema central.
As startups que se dedicam a encontrar soluções pra controlar as mudanças climáticas começaram a ganhar mais espaço no SXSW neste ano. Mas com políticas focadas em reduzir a emissão de carbono surgindo ao redor do mundo, a expectativa é de que elas tenham ainda mais destaque nos próximos anos – no SXSW e além dele.
A gente já falou disso aqui no blog do TikTok for Business, e a mensagem também ressoou pelo SXSW: pra criar uma conexão forte com a comunidade, é preciso conhecê-la e entregar o que ela quer. É o que os creators fazem de melhor – e tem muito a ver com o fator humano que falamos mais pra cima: as pessoas se interessam por outras pessoas, e isso cria uma conexão até emocional entre criadores e seus seguidores.
Em meio a essa Creator Economy em que vivemos, marcas que querem fazer o mesmo também precisam saber como trabalhar com essa galera. Nossa gerente global de pesquisas e insights, Rachael Ryan, levou esse tema pro palco do festival, destacando que nossa comunidade acha interessante a presença das marcas no TikTok, desde que elas sejam autênticas e saibam se integrar. Cocriar é preciso!
Fora do digital, o SXSW deste ano mostrou mais uma vez que experiências reais ainda são um baita chamariz pro público. De sabres de luz e robôs no palco até cafés temáticos e oportunidades de gravar seu próprio LP, teve um pouco de tudo. Inclusive do lado do TikTok: a gente teve nossa própria casa em Austin, com um telão enorme transmitindo os vídeos gravados ali mesmo, além de sessões exclusivas e workshops.
Também tem sempre muito cinema e música no SXSW, e neste ano não foi diferente.
Do lado visual da coisa, além de blockbusters que estrearam primeiro no festival (como a história por trás de uma das principais linhas de tênis do mundo), Austin recebeu muitas produções cinematográficas independentes, inclusive brasileiras em 2023.
No musical, teve, como sempre, banda grande se apresentando em palcos do próprio festival. Mas também teve muito artista independente nem chegou a entrar no SXSW, mas que aproveitou o fervo do evento em Austin pra se apresentar pela cidade. E como sempre, o Update or Die fez uma seleção do que ouviu de mais interessante por lá. No blog deles, tem dois relatos (parte um e parte dois) contando mais.
E aí, que tal botar essas tendências pra funcionar por aqui? O TikTok é pra você – e também tem tudo pra fazer sua marca bombar. Bora?